Chamo-me Rita, tenho 18 anos e sou de Lisboa. Tive o meu primeiro cão com 14 anos e não percebia nada do assunto, nao tinha consciência da responsabilidade ou dos cuidados que era preciso. Sabia apenas que precisavam de comer, ir á rua e ao veterinário. Os meus pais nao queriam caes em casa, para eles ja chegava a porca da india, a mica e o rato, jokas. A maya juntou-se á nossa familia e ficou totalmente ao meu cuidado. Este ano (2012) a nossa familia cresceu e veio o Lenny, ja tinha uma maneira diferente de ver as coisas e dei-lhe uma melhor educação. Foi graças ao Lenny que entrei no mundo do treino e que cada vez gosto mais :)

Cumplicidade

Cumplicidade

domingo, 27 de maio de 2012

haverá necessidade de deixar chegar a este ponto? :(


Quando não se tem possibilidades de cuidar de um animal e dar-lhe o mínimo que ele merece, a pessoa deve ter consciência disso e simplesmente não ter um animal porque eles merecem o nosso respeito. 



Cadela passa dias com filhotes mortos na barriga e tutora recusa ajuda

27 de maio de 2012 às 16:20

Tutora chegou a pedir ajuda, mas depois se arrependeu e disse para Grupo ‘deixar para lá, pois o animal ia morrer mesmo’
Situação da Cadela quando foi encontrada pelo GVAM. (Reprodução: GVAM)
“Não é porque é pobre que as pessoas tratam os seus animais com esse descaso, isso é pura ignorância”, declarou a coordenadora do Grupo Vida Animal de Maceió (GVAM), Luceli Mergulhão, após atender mais um caso de maus-tratos em Maceió. Uma cadela prenha passou dias sofrendo sem conseguir parir os filhotes que já estavam mortos.
A tutora do animal chegou a pedir ajuda do GVAM depois de quatro dias de sofrimento de sua cadela, mas depois desistiu e dizendo que “não precisa vir não, pois ela já está morrendo, tem mais jeito não!”. Com a insistência dos voluntários do GVAM, a mulher chegou a dizer que a cadela já tinha morrido, sendo desmentida por outra pessoa que não se identificou, mas informou o endereço do local.
“É um local na ladeira do óleo onde se vende sucata. Lá eles tem muitos animais, cães de guarda, todos subnutridos, vivendo sob o descaso dos donos”, disse Luceli. “Eles são pobres, realmente, mas achar que po que é cachorro pode viver de qualquer jeito, isso é ignorância”, lamentou.
Ao chegar ao endereço, os voluntários do Grupo encontraram a cadela naquele sofrimento.
“Se existisse uma legislação de verdade, nós denunciaríamos, mas quando se tenta fazer algo, acontece o absurdo que aconteceu como o veto inexplicável do governador”, reclamou a Luceli citando o veto do governador Teotonio Vilela ao Projeto de Lei aprovado na Assembleia que defendia os diretos dos animais em Alagoas.
De acordo com a voluntária, o GVAM, como não tem sede fixa, e a casa dos voluntários já esta cheia de animais recolhidos, nos casos de animais que têm tutor, mesmo que sejam pobres, são devolvidos. Segundo Luceli, a tutora desse animal procurou o GVAM se disse arrependida e garantiu que queria o animal de volta e, mesmo contrariada, a voluntária diz que esse é o único jeito.
“Não se tem muito o que fazer. Nesse caso, a cadela foi recolhida, passou por tratamento veterinário, onde foi realizada uma cesárea para tirar os filhotes que estavam podres dentro dela, depois foi castrada e devolvida à dona”, detalhou a protetora. “Não denunciamos mais, pois o máximo que acontece é deixar a pessoa com a ficha suja. Agora nós procuramos orientar o tutor e esperar que não aconteça mais”, disse.
A cadelinha ainda está sob os tratamento do GVAM, pois ainda não se recuperou totalmente.
Ignorância
Para Luceli Mergulhão, a pobreza não é justificativa para maltratar os animais domésticos, ou criá-los de qualquer jeito, a ignorância das pessoas sim, e para elas, não são apenas os pobres que são ignorantes a esse respeito.
“Um exemplo é a castração de cão macho. As pessoas não deixam os seus animais machos serem castrados, é uma polêmica quando a gente fala nisso, pois acham que o animal vai deixar de ser ‘macho’, se for de raça então, é ainda pior: ‘você quer transformar meu cachorro em bicha’, eles dizem. É muita ignorância”, lamentou a protetora. “A castração no macho não retira nada, é meio que uma vasectomia no homem”, explicou.

Sem comentários:

Enviar um comentário